Leia atentamente o quadro abaixo
FINALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
– Propiciar o desenvolvimento físico, intelectual, social e emocional do educando, tendo em vista a construção de sua autonomia intelectual e moral;
– Possibilitar o desenvolvimento das capacidades de comunicação, por meio das diferentes linguagens e das formas de expressão individual e grupal;
– Incentivar o gosto pela aprendizagem, pela investigação, pelo conhecimento, pelo novo;
– Exercitar o pensamento crítico, por meio do aprimoramento do raciocínio lógico, da criatividade, e da superação de desafios;
– Estimular o desenvolvimento psicomotor, as habilidades física, motora e as diferentes
destrezas;
– Propiciar o domínio de conhecimentos científicos básicos, nas diferentes áreas, tais como: Matemática, Língua Portuguesa, História, Geografia, Biologia, Física, Química, Sociologia, Filosofia, Educação Artística e Educação Física;
– Favorecer a sociabilização, isto é, a produção da identidade e da diferenciação cultural, mediante a localização de si próprio como sujeito, da participação efetiva na sociedade
e da localização espaço-temporal e sociocultural.
(SILVA, M. R. et al. Planejamento e trabalho coletivo. Coletânea Gestão da Escola Pública. Curitiba: UFPR, 2005.)
Que relações você estabelece entre essas “finalidades” e o que é praticado nas escolas,
considerando sua experiência como aluno e como professor?
Refletir: essas finalidades não são “disciplinares”, mas emergem da contribuição que cada disciplina, cada área, cada experiência vivida dentro e fora da escola oferece no processo
formativo ao longo da vida.
Em vista dessa consideração, escreva um texto no qual você evidencie as contribuições do que você ensina para o desenvolvimento da autonomia intelectual e moral de seus alunos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
19 comentários:
As finalidades da educação básica são bem definidas e procuro sempre no meu âmbito escolar ,tanto dentro da sala como extra sala,no convívio geral com o aluno,possibilitando aos estudantes métodos integrados que os façam ser críticos,formadores de opiniões,construtores do próprio conhecimento tanto intelectual como moral também.Tendo conversas informais sobre seu dia a dia ,já que o meio social influencia muito no desenvolvimento escolar dos alunos,propicio estratégias que sempre agucem o interesse e exercita o raciocínio lógico do aluno.
Eu, como professor de Educação Física, discuto sempre com os outros professores da área um assunto já algum tempo. Quais conteúdos seriam relevantes para a Educação Física no Ensino Médio. Quais poderiam ajudar o estudante a refletir e perceber a importância da Educação Física e da atividade física para sua vida, para que ser torne um hábito diário, para cuidar da sua saúde física e mental. Preocupado também, com o preconceito e a discriminação dentro da escola, que esse assunto possa gerar. E que a visão do adolescente ou jovem possa ir além de estereótipos e priorizar sim, a saúde.
E num contexto maior, a escola deve promover a participação efetiva dos alunos, para juntos realizarem debates, discussões, reflexões buscando compartilhar uma construção coletiva do conhecimento, sendo para resolver problemas locais, pessoais e na comunidade, fazendo com que se sinta parte do mundo em que vive. É, portanto, necessário o estabelecimento de pactos, a elaboração e aplicação de projetos e a sustentação de práticas que, em conjunto, escola- família e comunidade possam promover o atendimento às necessidades e anseios dos escolares, aproximando o máximo possível a escola que temos, da escola que queremos.
A integração curricular a partir das dimensões do trabalho, da ciência, tecnologia e cultura na prática escolar requer um trabalho integrado entre as várias áreas, a fim que se possa sair do mundo das idéias e alcançar a transformação do cotidiano escolar. Para tanto as DCNEM do ensino médio devem ser apropriadas para serem capazes de mobilizar primeiramente a mudança curricular, no sentido de adaptá-las ás características e necessidades sociais, culturais e intelectuais dos estudantes.
Sabe-se ainda que na docência é preciso fazer o papel de mediadores do conhecimento. Para tanto os conteúdos abordados devem contribuir para o conhecimento científico e formação integral do aluno. Como cada indivíduo possui suas características próprias, também a turma em que ele estuda terá suas características peculiares. Isto significa que essas diferenças devem ser do conhecimento do professor, a fim de que o currículo seja aprimorado ou flexibilizado com excelência buscando formar o profissional participativo e crítico na sociedade.
- Eu como professor de química procuro estar atento ao que acontece com as ações propostas no ensino, a relação interdisciplinar em minha opinião aponta caminhos de reorientação do ensino praticado, produz novas ações, reformula concepções. Defendo a ideia de que ensino e pesquisa constituem um "par conjugado" para o exercício do magistério.
É muito importante o conhecimento básico em todas as disciplinas e a sua correlação com outras áreas do conhecimento. A comunicação entre as diversas áreas do conhecimento é fundamental para o crescimento educacional dos alunos e para a compreensão das relações existentes entre as diversas áreas do conhecimento. No caso das ciências humanas não é difícil compreender os processos que se entrelaçam entre os estudos de história, sociologia, filosofia, artes, antropologia, enfim tudo que diz respeito ao homem e os seus desdobramentos não é difícil de conjugar.
Resumindo,a nova cultura é trabalhar os conteúdos interdisciplinar no Ensino Médio, portanto na Matemática não será diferente. temos que entender que tanto os professores como os alunos ainda não sabem como fazer, mas novos projetos para um futuro tão desafiador estão sendo pesquisados a aplicados.
Através da pedagogia da Educação Física busco dar oportunidade para o aluno aprender a conhecer e a perceber seu corpo, suas limitações, na perspectiva de superá-las, e suas potencialidades, no sentido de desenvolvê-las, de maneira autônoma e responsável. Por meio das interações sociais e vivencias corporais como os jogos e brincadeiras procuro desenvolver no aluno a capacidade de conviver com o outro e o meio, lapidar sua identidade, aprender a articular seus interesses e pontos de vista com os dos demais, aprender conhecimento sobre si, sobre o outro e sobre o mundo, ampliar sua capacidade de escutar e dialogar, de trabalhar em equipe, de conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente, percebendo-se como integrante responsável, dependente e agente transformador do meio ambiente, na perspectiva de sua preservação.
Nas aulas de Educação Física busco oportunizar aos alunos o conhecimento, importância e a necessidade de diferentes atividades corporais, respeitando as características de cada um, aprimorando as habilidades motora, cognitiva e afetiva, promovendo o lazer, adotando as atitudes de respeito mútuo, disciplina e solidariedade, buscando uma orientação e melhora da saúde e o desenvolvimento da autonomia, da cooperação em grupo, da socialização e da afirmação de valores e princípios éticos.
Provocar interesse, curiosidade, entusiasmo, dar sentido aos conteúdos através da contextualização, para que desperte a vontade de pesquisa, o estímulo e a motivação, problematização e aprimoramento do conhecimento prévio, dando significado ao que se aprende e motivando a constante busca, atuando como professor mediador do conhecimento, e não como detentor do saber. Realizando a intervenção quando necessário, mas sem podá-los .
Nas minhas aulas de Geografia tento aproximar sempre os conteúdos trabalhados com a vivência dos meus educando. Incentivando neles o gosto pelo estudo e mostrando-os a importância do conhecimento cientifico para sua formação pessoal e profissional. Contribuindo sempre para que se tornem cidadãos críticos e pensativos, que saibam cumprir seus deveres e exigir seus diretos. O dialogo com meus alunos também é de grande importância nesse processo, pois somente assim posso melhorar minhas aulas tornando o ensino algo prazeroso.
O ensino de Língua Portuguesa é fundamental, pois é através dela que o homem se comunica, interage, adquire conhecimentos, expões opiniões e críticas, enfim produz seu conhecimento e, nesse sentido, ela se faz essencial na formação dos futuros cidadãos. Assim, procuro preparar o aluno para lidar com a linguagem em suas diversas formas e, por meio dela, se desenvolver intelectual e socialmente. Entretanto, é inegável que deve haver uma reformulação da proposta pedagógica desta disciplina, reformulando o ensino da gramática e buscando propostas interativas capazes de promover o desenvolvimento de cada individuo de forma integral.
O ensino de Língua Portuguesa é fundamental, pois é através da língua que o homem se comunica, interage, adquire conhecimentos, expões opiniões e críticas, enfim produz seu conhecimento e, nesse sentido, ela se faz essencial na formação dos futuros cidadãos. Assim, procuro preparar o aluno para lidar com a linguagem em suas diversas formas e, por meio dela, se desenvolver intelectual e socialmente. Entretanto, é inegável que deve haver uma reformulação da proposta pedagógica desta disciplina, reformulando o ensino da gramática e buscando propostas interativas capazes de promover o desenvolvimento de cada individuo de forma integral.
"Incentivar o gosto pela aprendizagem, pela investigação, pelo conhecimento, pelo novo". Essa eu não considero finalidade, mas um meio para atingir as outras finalidades. No entanto, ainda não consegui. Mas, assim como todos nós, busco aprimoramento para transformarmos o ensino médio em um instrumento de formação verdadeira.
Penso que a escola tem um papel importante em preparar o aluno para uma participação efetiva na sociedade, bem como seu ajustamento no meio onde vive. Para viver em harmonia devem-se trabalhar os valores que são imprescindíveis para essa vivência. Como professora, eu procuro contribuir com aulas significativas para o contexto da vida do estudante, contextualizando situações reais do dia a dia. Priorizo o diálogo, liberdade de expressão e interação com o grupo. Sempre faço autoavaliação e estou aprimorando.
Considero todas as finalidades citadas muito importantes para o processo de ensino_aprendizagem.E como professora só vejo resultados positivos quando se aplica métodos educativos voltados para a realidade do aluno.O professor deve procurar problematizar mais o conteúdo aplicado,procurar desperta mais a autonomia,deixar o aluno descobrir a sua potencialidade e criatividade,tornando assim um cidadão crítico,curioso e autônomo.
Penso que a escola ainda está distante de concretizar, diariamente, esta prática. No dia a dia verificamos uma forte preocupação em vencer as unidades curriculares sem entreter os nossos jovens as questões que realmente tivesse sentido na sua vida. Defendo uma escola de cunho humanizador que possa promover o desenvolvimento integral do ser humano à luz de princípios éticos e morais, a consequência deste trabalho seria a formação de cidadãos comprometidos com uma sociedade mais justa e fraterna. A exemplo disso temos o projeto: Noite Literária, que a 6 anos, consecutivos, é desenvolvido na escola. Todas estas habilidades descritas estão imbuídas nesse projeto. Além de exercitar o conhecimento, o aluno tem oportunidade de colocar em prática o seu pensamento crítico. E quando isso ocorre ele se sujeita a ser o próprio protagonista da aprendizagem, pois faz críticas construtivas em relação a comunicação, a dramaturgia, a música, constroem e desconstroem conceitos e revelam outros importantíssimo para o seu crescimento. O trabalho para a formação destas habilidades não deve ser direcionados apenas neste projeto, mas em todas as aulas, diariamente.
Todas as finalidades citadas são consideradas relevantes no processo de ensino-aprendizagem na minha experiência enquanto professora, essa finalidades são resultantes do que pretendemos desenvolver nos alunos, no entanto encontramos desafios no decorrer do processo educativo para alcançá-las, principalmente hoje num mundo globalizado, onde o professor precisa sempre está atento as mudanças e inovações sociais, políticas e econômicas, mas também tecnológica. Para tanto faz-se necessário a construção da autonomia pautada nas trocas sociais e interindividuais e na cooperação entre os pares num sistema de operações executadas em comum ou por reciprocidade. Partindo do pressuposto de que a construção da autonomia intelectual do aluno está em dependência das atividades que ele estabelece ao longo de sua vida na escola e fora dela, torna-se necessário e fundamental conhecer como ele constrói o conhecimento para que se entenda a natureza das interações que o aluno estabelece a partir do que vivenciou.
Olhar o aluno em termos de suas potencialidades, não quer dizer simplesmenteignorar seus erros, mas sim dar importância adequada a eles. Quando um aluno é condenado por seus erros, exagera-se a importância destes mesmos erros. Quando, por meio dos erros, verifica-se qual o processo que o aluno está adotando na busca pelo conhecimento e adaptam-se os métodos às capacidades cognitivas do aluno, tem-se uma atitude pedagógica coerente com uma postura preocupada com um desenvolvimento pleno e rico.Enfim através da educação que formaremos sujeitos críticos, libertos, autônomos e capazes de formarem sujeitos humanos, dotados de amor e sabendo acolher o diferente, pois é na diferença que a autonomia acontece.
A construção da autonomia do aluno envolve, ainda, a possibilidade de o indivíduo reconhecer-se sujeito, responsável por suas ações no mundo. Para isso, destacamos a construção de situações de aprendizagem que possibilitem ao aluno aprimorar a organização, adaptar-se a novas situações e administrar melhor o tempo, promovendo condições para elaborar conclusões e tomar decisões. As aulas de tutoria exercem um importante papel nesse processo, uma vez que promovem discussões sobre o processo de aprendizagem, ressaltando avanços e dificuldades do grupo-classe e também discussões sobre diferentes temas relacionados ao universo adolescente, com o intuito de conscientizá-los de seu papel como estudante e cidadãos, seja na escola, seja em outros grupos sociais. Não há desenvolvimento da autonomia num ambiente onde prevalece o autoritarismo do professor, em que os alunos veem o professor como dono exclusivo do saber. Se esta afirmativa se faz verdade, a simples transmissão do saber será a prática na sala de aula. Acreditamos que através de uma relação de respeito mútuo entre professor-aluno, a cooperação entre iguais e respeitando o aluno como sujeito construtor do seu conhecimento poderá contribuir para a formação de indivíduos autônomos. As atividades devem ser feitas de forma cooperativa, os alunos trabalhando em grupo com a interferência provocativa do professor, assim tanto professor como aluno assumem a postura de pesquisador
Postar um comentário