Reconhecemos a complexidade das propostas das atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Por essa razão, propomos que se reserve um tempo para a leitura e aprofundamento:
1) Ler e analisar as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio (Parecer CNE/CEB 05/2011 e Resolução CNE/CEB nº 02/2012)
2) Organizar uma roda de conversa com os professores da escola sobre as DCNEM.
3) Sistematização: quais as proposições que mais geraram debate? A que você atribui que tenham sido essas as questões mais polêmicas?
4) Faça o registro dessa atividade e socialize com os demais professores cursistas.
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
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15 comentários:
No meu modo de ver,a proposição,a proposta que mais gerou discussão foi a ideia de fazer o novo currículo baseado nas quatro áreas de conhecimento ,a mesmas cobradas na prova do Enem,já que seria bom que diminuiria as disciplinas ,mas por outro lado,entraria a questão que,nós professores fomos formados por disciplina específica e ai pela proposta anunciada,causaria um outro problema.Uma outra situação que gerou discussão foi a de que o currículo volte um pouco mais para o jovem que tem como prioridade uma formação não para o curso superior e sim para o mercado de trabalho,tendo ai como ideia uma boa integração entre essas duas busca que os jovens tem.
Em debate realizado pelos grupos foi levantado a mudança nos currículos, ou seja, no uso das novas áreas de conhecimento Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, ficou em dúvida de como seria a nova formação dos professores? Como o ensino superior deverá se absorver essas mudanças.
Outro assunto levantado foi a carga horária semanal proposta pela grade curricular que impede que haja uma sequência favorável para o desenvolvimento da aprendizagem de determinada disciplina e as mudanças constantes no números de aulas de algumas matérias, refletindo para professores e alunos, até mesmo na importância dos conteúdos das mesmas.
Analisando o que foi debatido, podemos perceber que não é exatamente uma mudança no currículo que fará a diferença no Ensino Médio do país, esta alteração pode contribuir, mas somente o currículo não tem o poder de provocar tantas melhorias como são necessárias. A Educação de forma geral requer mais atenção e investimentos. Então, mais do que um currículo que ofereça um conhecimento geral básico aos nossos educandos, necessitamos de mudanças significativas na maneira como a escola vem sendo tratada no país, pois bons resultados no Ensino Médio começam a ser desenvolvidos já no Ensino Fundamental, uma vez que um aluno que apresenta defasagens de conteúdo/conhecimento nesta etapa, dificilmente atinge bons resultados até o final do Ensino Médio. Muitas providências (com relação a resultados) são cobradas das escolas e professores consequentemente, como se tivessem autonomia para fazerem tudo o que falta na educação, quando frequentemente trabalham sem as mínimas condições para que ocorra a aprendizagem em sala de aula, com poucos recursos, turmas grandes e geralmente alunos com baixo interesse pela escola.
-A discursão em grupo realizada observou nova formulação curricular do Ensino Médio e a realidade da escola pública com base em uma visão de interação dos conhecimentos, e nova política educacional: currículo, formação de professores e gestão. A discursão focou-se sobre tudo, o processo de diversificação e flexibilização na nova organização curricular e a formulação da estrutura curricular escolarizada, onde se destacou os conceitos de interdisciplinaridade e de contextualização, bem como os acertos e desacertos da proposta curricular atual.
s relações existentes entre o mundo do trabalho da ciência, da tecnologia da cultura são as que têm o intuito de desenvolver as referidas capacidades, que resultaram na reforma curricular do ensino médio, pautaram-se na construção de novos conhecimentos e seus desdobramentos, voltados para a produção e para as relações sociais de modo geral.
É muito importante para a elaboração de um novo currículo para o ensino médio a concepção da educação integral do aluno na plenitude do conhecimento adequado a realidade do aluno. É importante ter consciência da realidade em que vive o aluno e entender a margem que o estudante tem para encontrar o caminho mais atraente para o seu progresso educacional e cultural. É importante também tentar compreender e aceitar o universo do aluno e atenuar os conflitos entre gerações diferentes entre professores e alunos. A escola também precisar ser mais aberta e entender os anseios dos alunos. O novo currículo do ensino médio precisa ser mais atraente, mais inclusivo e mais diversificado. O aluno precisa encontrar mais alternativas para suas próprias escolhas no futuro. Música, teatro, esportes, línguas, novas tecnologias, enfim a escola precisa ser mais diversificada. Todas as áreas do conhecimento precisam oferecer mais aos alunos, para que os alunos possam ter novos horizontes a seguir.
É muito importante para a elaboração de um novo currículo para o ensino médio a concepção da educação integral do aluno na plenitude do conhecimento adequado a realidade do aluno. É importante ter consciência da realidade em que vive o aluno e entender a margem que o estudante tem para encontrar o caminho mais atraente para o seu progresso educacional e cultural. É importante também tentar compreender e aceitar o universo do aluno e atenuar os conflitos entre gerações diferentes entre professores e alunos. A escola também precisar ser mais aberta e entender os anseios dos alunos. O novo currículo do ensino médio precisa ser mais atraente, mais inclusivo e mais diversificado. O aluno precisa encontrar mais alternativas para suas próprias escolhas no futuro. Música, teatro, esportes, línguas, novas tecnologias, enfim a escola precisa ser mais diversificada. Todas as áreas do conhecimento precisam oferecer mais aos alunos, para que os alunos possam ter novos horizontes a seguir.
A proposta curricular atual, traz novas ideias, trabalhando a interdisciplinaridade e contextualização.Assim sendo nós professores e alunos crescemos juntos com novos desafios no currículo do ensino médio, fazendo com que nós possamos melhorar no que diz respeito à comunidade escolar atual.
No debate com colegas cursistas foi possível refletir sobre a transformação que contemple o trabalho,a ciência e a tecnologia, como forma de se vincular na vida produtiva e a universalização da educação básica.
Foi proposto uma flexibilização da organização curricular com um ensino médio inovador para garantir de fato de fato a aprendizagem verdadeiramente direcionada para a qualidade do ensino, buscando maior inserção possível de estudantes e com um processo pedagógico de reorganização da escola tendo como finalidade a construção de uma educação pautada na transformação social.
Basicamente foi debatido sobre as novas áreas do conhecimento e sua aplicação no sistema de ensino, isto gerou certa polêmica pois não chegamos a uma conclusão de como aconteceria essa mudança e o que seria feito com os profissionais que lecionam atualmente no ensino médio e foram preparados para trabalhar o conteúdo de forma específica. Outra questão abordada foi sobre o direcionamento do ensino médio voltado para prioridade do jovem, de forma que o jovem aprenda apenas o que irá "usar", a polêmica em torno deste tema, no meu entender, se deve ao fato de como um aluno sem uma maturidade completa possa saber o que ele irá precisar no futuro, vê-se que é necessário a educação básica de todos os conteúdos de modo que o aluno possa experimentar todas as áreas e mais adiante possa escolher qual área do conhecimento quer aprofundar.
Percebe-se pela análise das Diretrizes para o ensino médio, que estas orientam o currículo e as ações pedagógicas que dão sustentação para o desenvolvimento do ensino. Nota-se haver um avanço na proposta das diretrizes curriculares para o ensino médio se considerarmos a formação integral, assim como a ciência, o trabalho e a tecnologia e a cultura como componentes da formação.
Estas diretrizes poderão direcionar a educação média para um outro objetivo, o de possibilitar uma educação escolar que explicite as contradições sociais, que proporcione ao homem formado uma compreensão do mundo para além do que é aparente.
Este é o aspecto principal que deve orientar questionamentos na escola: De que forma as diretrizes vem sendo compreendidas e encaminhadas.
Verificamos nos debates que o documento DCNEM propõem que toda atividade curricular de ensino médio se organize a partir de um eixo comum – trabalho, ciências, tecnologia e cultura e que seja integrado a estes eixos, à totalidade dos componentes curriculares. Tais eixos devem ser trabalhados numa percepção crítica, fomentando habilidades criativas, produtivas e interpretativas da cultura nas suas diversas formas de expressão e manifestação. A potencialização destas habilidades pode ser fundamentada em uma prática interdisciplinar, como forma de desenvolver um trabalho de integração dos conteúdos com outras áreas de conhecimento o que contribuiria para o aprendizado do aluno, mediante a um saber crítico-reflexivo. No entanto, verificamos que esta prática não é valorizada pelos professores, talvez pelo fato da escola não oportunizar tempo para um planejamento coletivo. O diálogo entre as áreas de conhecimento enriquece o fazer pedagógico, e o planejamento coletivo é a saída para a superação da fragmentação entre as disciplinas.
Aspectos discutidos:
*Organização curricular das disciplinas e processos de avaliação para dar sequências aos estudos. Existe uma proposta de inovação do ensino médio e para o sucesso da mesma é necessário se pensar em como será o processo de seleção para ingressar na universidade. Uma mudança no médio pressupõe também alteração no ensino superior.
*Incompatibilidade da proposta com a duração/carga horária do curso do ensino médio. Percebemos que no modelo brasileiro 4 horas diárias não são suficiente para dar conta do que está proposto como Diretriz para o ensino médio.
A carga horária é uma questão emblemática principalmente para o ensino noturno.
• Outro aspecto discutido foi a questão de especificidades regionais e/ou locais que ao mesmo tempo que valorizam os conhecimentos fragilizam o sistema de avaliação e de unidade do sistema de gestão de ensino.
• Pesquisa como princípio pedagógico: percebe-se que a pesquisa no ensino médio acontece de forma superficial e não como princípio pedagógico. Raramente é entendida como elemento provocador que leve o estudante a imbuir-se do desejo de buscar, de questionar, de compreender.
Aspectos discutidos:
*Organização curricular das disciplinas e processos de avaliação para dar sequências aos estudos. Existe uma proposta de inovação do ensino médio e para o sucesso da mesma é necessário se pensar em como será o processo de seleção para ingressar na universidade. Uma mudança no médio pressupõe também alteração no ensino superior.
*Incompatibilidade da proposta com a duração/carga horária do curso do ensino médio. Percebemos que no modelo brasileiro 4 horas diárias não são suficiente para dar conta do que está proposto como Diretriz para o ensino médio.
A carga horária é uma questão emblemática principalmente para o ensino noturno.
• Outro aspecto discutido foi a questão de especificidades regionais e/ou locais que ao mesmo tempo que valorizam os conhecimentos fragilizam o sistema de avaliação e de unidade do sistema de gestão de ensino.
• Pesquisa como princípio pedagógico: percebe-se que a pesquisa no ensino médio acontece de forma superficial e não como princípio pedagógico. Raramente é entendida como elemento provocador que leve o estudante a imbuir-se do desejo de buscar, de questionar, de compreender.
As Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio tem uma proposta bastante complexa. Sua implementação depende muito de interesses políticos, da infraestrutura da escola e da formação do professor. Diante dos fatos analisados, conclui- se que o currículo é um documento de orientação para o professor, representa um importante papel no contexto escolar, por isso deve ser elaborado pelos membros da escola de acordo com a realidade dos alunos e da escola, proporcionando diversidade de conteúdos, assim como interdisciplinaridade. Deve estar de acordo com o Projeto Político Pedagógico, Diretrizes Curriculares Nacionais, pois neles estão definidos objetivos e metas a nível escolar e nacional.
Portanto a educação vista de uma forma mais ampla, tem um papel diferenciado, onde suas estruturas devem possibilitar oportunidades aos alunos, de desenvolverem suas competências necessárias para viver em sociedade, preparando-os para o mundo do trabalho, assim como desenvolvimento individual.
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